Carregando nos próprios ombros as aflições que fustigam, o Senhor acreditou nas promessas de fidelidade que você lhe fez, enviando-lhe ao caminho aqueles irmãos necessitados de mais amor.
Chegam eles de todas as procedências...
É a esposa fatigada esperando carinho; é o companheiro abatido implorando, em silêncio, esperança e consolo.
De outras vezes, é o filho desorientado suplicando compreensão ou o parente, na hora difícil, aguardando braços fraternos.
Agora é o amigo transviado, esmolando compaixão e ternura, depois, talvez, será o vizinho atormentado em problemas esfogueantes, pedindo bondade e cooperação.
Isso acontece, porquanto você pode compartilhar com Ele a tarefa do auxílio.
Não desdenhe, desse modo, apoiar o bem.
Acendamos a luz, onde as trevas se adensam, articulemos tolerância, ao pé da agressividade, envolvamos as farpas da cólera em algodão de brandura, conduzamos a paz por fonte viva sobre a discórdia, toda vez que a discórdia se faz incêndio destruidor.
Deixe que Ele, o Mestre, se revele por suas palavras e por suas mãos. Não impeça a divina presença, através de seu passo, no amparo às humanas dores.
E, nessa estrada bendita, depois da luta cotidiana, sentirá você no imo da própria alma, o sol da alegria perfeita, repetindo, de coração erguido, a verdadeira felicidade.
Obrigado, Jesus, porque na força de Tua benção consegui esquecer-me, procurando servir.
ANDRÉ LUIZ