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domingo, 28 de abril de 2013

Fato


A lei da mente é implacável.

O que você pensa, você cria,

O que você sente, você atrai,

O que você acredita torna-se

 REALIDADE.


BUDA

sábado, 13 de abril de 2013

Aceitação



A dor é ação necessária ao desenvolvimento da vida.

Fugir dela é escapismo.


Rebelar-se é agravar a própria situação.


Transferi-la para outrem é crueldade.


Ignorá-la é indiferença.


Queixarmo-nos é imaturidade.


Exagerá-la é perturbar o ambiente em que se vive.


Exibi-la, no intuito de provocar a compaixão alheia, é explorar-lhe negativamente os 


benefícios.

Espalhá-la é ferir aos que nos cercam.


Diante da dor que nos procure, examinemo-la, no íntimo de nossas próprias almas, e, se 


reconhecermos que ela vem com motivos justos, aceitemo-la com paciência, 

aproveitando-lhe os ensinos.

E admitindo-a em nós e conosco, retifiquemo-nos em tudo aquilo de que tenhamos 

necessidade de corrigenda, a fim de que possamos melhorar-nos, para colaborar na 

construção do Amanhã Melhor.


(De “Espera Servindo”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

OS TORMENTOS VOLUNTÁRIOS


O Evangelho Segundo o Espiritismo


 
Os tormentos voluntários
Vive o homem incessantemente em busca da felicidade, que também incessantemente lhe foge, porque felicidade sem mescla não se encontra na Terra. Entretanto, mau grado às vicissitudes que formam o cortejo inevitável da vida terrena, poderia ele, pelo menos, gozar de relativa felicidade, se não a procurasse nas coisas perecíveis e sujeitas às mesmas vicissitudes, isto é, nos gozos materiais em vez de a procurar nos gozos da alma, que são um prelibar dos gozos celestes, imperecíveis; em vez de procurar a paz do coração, única felicidade real neste mundo, ele se mostra ávido de tudo que o agitará e turbará, e, coisa singular! o homem, como que de intento, cria para si tormentos que está nas suas mãos evitar.
Haverá maiores do que os que derivam da inveja e do ciúme? Para o invejoso e o ciumento, não há repouso; estão perpetuamente febricitantes. O que não têm e os outros possuem lhes causa insônias. Dão-lhes vertigem os êxitos de seus rivais; toda a emulação, para eles, se resume em eclipsar os que lhes estão próximos, toda a alegria em excitar, nos que se lhes assemelham pela insensatez, a raiva do ciúme que os devora. Pobres insensatos, com efeito, que não imaginam sequer que, amanhã talvez, terão de largar todas essas frioleiras cuja cobiça lhes envenena a vida! Não é a eles, decerto, que se aplicam estas palavras: “Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados”, visto que as suas preocupações não são aquelas que têm no céu as compensações merecidas.
Que de tormentos, ao contrário, se poupa aquele que sabe contentar-se com o que tem, que nota sem inveja o que não possui, que não procura parecer mais do que é. Esse é sempre rico, porquanto, se olha para baixo de si e não para, cima, vê sempre criaturas que têm menos do que ele. É calmo, porque não cria para si necessidades quiméricas. E não será uma felicidade a calma, em meio das tempestades da vida? — Fénelon. (Lião, 1860.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 23.)