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terça-feira, 18 de junho de 2013

O QUE É SER ESPÍRITA?


Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.

Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.
Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade.
Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.
Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.
Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.
Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.
Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.
O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.
Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus.
Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente.
Anormal é não ser bom.
Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.
Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.
Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".
Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.

Isto é ser espírita.
Com as bênçãos de Jesus, nosso Mestre.

– Wanderley Pereira.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Chico

No mundo, a nosso ver, não apareceu por enquanto, nenhuma frase resumindo uma filosofia correta de vida como aquela pronunciada por Jesus:
"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei"
Isto é, amar sem esperar ser amado, sem aguardar recompensa alguma, amar sempre!



Depoimento de Chico Xavier em programa exibido em 1995 na Rede Bandeirante de TV

Acender a Luz


Quando os jesuítas começaram a sua missão em algumas regiões do extremo oriente, como era de costume, eles tentavam converter o máximo possível de pessoas ao cristianismo.

Certo dia, um Jesuíta começou a pregar na Índia, fazendo seu sermão habitual. Ele afirmava que todos deviam seguir o cristianismo, pois só assim Deus iria nos ajudar e nos dar a graça divina.

Um indiano, praticante de sadhana (exercícios espirituais) acompanhava todo o discurso do jesuíta atentamente. O Jesuíta olhou para ele e disse:

- Você! Que parece estar prestando muita atenção no que eu digo. Chegou a hora de receber a graça de Deus e se converter ao cristianismo.

O indiano olhou para o missionário e disse:

- Pelo que observo, acho que essa é a principal diferença entre as religiões ocidentais cristãs e as filosofias do oriente.

- Qual é a diferença? Perguntou o Jesuíta.

O indiano respondeu:

- A grande diferença é simples: No cristianismo vocês acreditam que Jesus ou Deus virão nos ajudar, nos carregar no colo ou nos conceder alguma graça. O céu virá a Terra para nos dar algo, basta acreditar. Nós somos o contrário: acreditamos que quanto menos suportes, muletas e refúgios tivermos, melhor estaremos. Em nossas práticas, o objetivo é renunciar a tudo o que nos prende, não cultivar expectativas de nada nem de ninguém, e assim nos desnudar de todos os apegos, ilusões e correntes. Dessa forma, quando alguém se desfaz de tudo e só sobra ele mesmo, em estado puro, nossa essência começa a brilhar. É a diferença entre receber a luz ou acender a sua própria luz. Embora em algumas raras situações seja bom receber a luz, nós acreditamos em acender a nossa luminosidade interior, e não recebê-la de fora.

Autor: Hugo Lapa

sábado, 1 de junho de 2013

SEGURANDO UM AO OUTRO




A sobrecarregada enfermeira viu o jovem entrar no quarto e, inclinando-se, disse alto ao idoso paciente, - Seu filho está aqui.

Com grande esforço, ele abriu os olhos e, a seguir, fechou-os outra vez.
O jovem apertou a envelhecida mão e sentou-se ao lado da cama.
Por toda a noite, ficou sentado ali, segurando a mão e sussurrando palavras de conforto ao velho homem.

À luz da manhã, o paciente tinha morrido. Em instantes, a equipe de funcionários do hospital encheu o quarto para desligar as máquinas e remover as agulhas. A enfermeira aproximou-se do jovem e começou a oferecer-lhe condolências, mas ele a interrompeu.
- Quem era esse homem? Perguntou.

Assustada, a enfermeira respondeu,
- Eu achei que era seu pai!
- Não. Não era meu pai, - respondeu o jovem - Eu nunca o vi antes em minha vida.
- Então, porque você não falou nada quando lhe anunciei para ele?
- Eu percebi que ele precisava do filho e o filho não estava aqui. -
O jovem explicou - E como ele estava por demais doente para
reconhecer que eu não era seu filho, eu vi que ele precisava de mim.

Madre Teresa costumava nos lembrar que ninguém tem que morrer sozinho. Do mesmo modo, ninguém deve se afligir sozinho ou chorar sozinho. Ou rir sozinho ou celebrar sozinho.

Nós fomos feitos para viajar de mãos dadas através da jornada da vida. Há alguém pronto para segurar a sua mão hoje. E há alguém esperando que você segure a dele. 


do blog: http://associacaoespiritafraternidade.blogspot.com.br/