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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Sexo com Alma


"O sexo fornece a atração romântica ao nível da personalidade, mas a alma também usa essa energia, tão poderosa e divina, para nos atrair e identificar com determinada pessoa quando temos um trabalho da alma e da personalidade a fazer. Isso porque o trabalho da nossa vida e as lições que nos esperam são tão difíceis, tão exigentes e tão provocadoras que, se não fosse a atração magnética da energia sexual, poderíamos nunca encetar qualquer relação.


Quando nos encontramos numa relação, contudo, o sexo não é apenas uma forma de atração. Torna-se um vocabulário dentro da relação. Podemos optar por experienciá-lo como luxúria, controle e uma batalha pelo poder ou podemos vê-lo como amor, rendição ou até um mergulho no campo da consciência unificada. Seja como for que optemos por o interpretar, pode sempre ser uma porta para uma dimensão mais profunda do eu. Podemos sentir mais, abrir mais, ligar-nos mais e unir-nos!!! 
Ao perdermos o controle e rendermo-nos, as nossas personalidades diluem-se por um momento e podemos capturar o sabor da união da alma. No encontro sexual, como em nenhum outro, apercebemo-nos de que não estamos sós."







Daphne Rose Kingma.

domingo, 15 de setembro de 2013

Sempre o amor



A palavra amor nos dias de hoje, possui uma vasta aplicação teórica que a vulgariza e a torna desgastada, de difícil caracterização no que toca à sinceridade de quem a usa. Amar significa doar-se. Doar do que tem e, sobretudo, de si mesmo. Aprendeu a amar aquele que frequentou e foi aprovado na escola da renúncia, da paciência e do perdão. Hoje, os que dizem amar pretendem possuir, impor diretrizes, cercear ideais. Temos o que retemos e retemos aquilo a que franqueamos liberdade. Amar ao próximo constitui tal raridade nos dias atuais, que quando surge alguém mais fraterno, logo é rotulado de puxa-saco, ou colocado entre os que procuram vantagens pessoais pela bajulação. Dias há em que encontramos dificuldade em amar até aos amigos, imaginem aos inimigos, como aconselha o evangelho. O amor doação é conquista rara de raros Espíritos, que renunciam a si próprios e seguem limpando chagas e enxugando lágrimas pelo vale dos aflitos. Quem diz amar e ausenta-se da disciplina, não ama. Quem se diz amoroso e não se faz de enfermeiro, não ama. Ama aquele que, reconhecendo-se frágil, faz-se forte para amparar a enfermidade. É comum ouvirmos jovens, em confidências, dizerem: 

- Eu te amo! 
No entanto, não resistem por um mês no teste de convivência. 

O exemplo maior dessa virtude é Jesus. Se Kardec foi o bom senso encarnado, Jesus foi o amor encarnado, clarificando com a sua luz gloriosa as nossas trevas espirituais. "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei". Eis a receita para a felicidade neste mundo. Mais de dois mil anos passados e o homem ainda não conseguiu adaptar-se a este mandamento, preferindo o "armai-vos uns aos outros". Quando nos amaremos? Talvez a dor seja a única mestra a saber de tais perspectivas. 



Retirado do livro "Diário de um Doutrinador - Luiz Gonzaga Pinheiro

A realidade


Toda a gente fala da desgraça, toda a gente já a sentiu e julga conhecer-lhe o caráter múltiplo. Venho eu dizer-vos que quase toda a gente se engana e que a desgraça real não é, absolutamente, o que os homens, isto é, os desgraçados, o supõem. Eles a vêem na miséria, no fogão sem lume, no credor que ameaça, no berço de que o anjo sorridente desapareceu, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e com o coração despedaçado, na angústia da traição, na desnudação do orgulho que desejara envolver-se em púrpura e mal oculta a sua nudez sob os andrajos da vaidade. A tudo isso e a muitas coisas mais se dá o nome de desgraça, na linguagem humana. Sim, é desgraça para os que só vêem o presente; a verdadeira desgraça, porém, está nas conseqüências de um fato, mais do que no próprio fato. Dizei-me se um acontecimento, considerado ditoso na ocasião, mas que acarreta conseqüências funestas, não é, realmente, mais desgraçado do que outro que a princípio causa viva contrariedade e acaba produzindo o bem. Dizei-me se a tempestade que vos arranca as arvores, mas que saneia o ar, dissipando os miasmas insalubres que causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade. 


Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as conseqüências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem sentir. Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura. 

Vou revelar-vos a infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais com todas as veras de vossas almas iludidas. A infelicidade é a alegria, é o prazer, é o tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro. A infelicidade é o ópio do esquecimento que ardentemente procurais conseguir. 

Esperai, vós que chorais! Tremei, vós que rides, pois que o vosso corpo está satisfeito! A Deus não se engana; não se foge ao destino; e as provações, credoras mais impiedosas do que a matilha que a miséria desencadeia, vos espreitam o repouso ilusório para vos imergir de súbito na agonia da verdadeira infelicidade, daquela que surpreende a alma amolentada pela indiferença e pelo egoísmo. 

Que, pois, o Espiritismo vos esclareça e recoloque, para vós, sob verdadeiros prismas, a verdade e o erro, tão singularmente deformados pela vossa cegueira! Agireis então como bravos soldados que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates arriscados à paz que lhes não pode dar glória, nem promoção! Que importa ao soldado perder na refrega armas, bagagens e uniforme, desde que saia vencedor e com glória? Que importa ao que tem fé no futuro deixar no campo de batalha da vida a riqueza e o manto de carne, contanto que sua alma entre gloriosa no reino celeste? - Delfina de Girardin. (Paris, 1861.) 

Retirado do Evangelho segundo o Espiritismo - Allan Kardec

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

EMMANUEL


" (...) As aspirações da alma são as mesmas em toda parte.
Contudo, esperar significa persistir sem cansaço, e alcançar expressa triunfar definitivamente.
Entre o objetivo e a meta, faz-se imperativo o esforço constante e inadiável.
Esperança não é inação.
A paciência traduz obstinação pacífica na obra que nos propomos realizar.
Se pretendes materializar os teus propósitos com o Cristo, guarda a fórmula da paciência como a única porta aberta para a vitória. 
Há sofrimento em teus sonhos torturados? Incompreensão de muitos em derredor de teus desejos? A ingratidão e a dor te visitam o espírito?
Não chores perdendo os minutos, nem maldigas a dificuldade.
Aguarda as surpresas do tempo, agindo sem precipitação. 
Se cada noite é nova sombra, cada dia é nova luz. 
Lembra-te de que nem todas as águas se acham no mesmo nível e nem todas as árvores são iguais no tamanho, no crescimento ou na espécie.
Recorda as palavras do apóstolo dos gentios.
Esperando com paciência, alcançaremos a promessa.
Não te esqueças de que o êxito seguro não é de quem o assalta, mas sim daquele que sabe agir, perseverar e esperar por ele."



ASSIM SEJA!

terça-feira, 18 de junho de 2013

O QUE É SER ESPÍRITA?


Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.

Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.
Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade.
Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.
Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.
Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.
Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.
Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.
O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.
Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus.
Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente.
Anormal é não ser bom.
Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.
Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.
Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".
Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.

Isto é ser espírita.
Com as bênçãos de Jesus, nosso Mestre.

– Wanderley Pereira.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Chico

No mundo, a nosso ver, não apareceu por enquanto, nenhuma frase resumindo uma filosofia correta de vida como aquela pronunciada por Jesus:
"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei"
Isto é, amar sem esperar ser amado, sem aguardar recompensa alguma, amar sempre!



Depoimento de Chico Xavier em programa exibido em 1995 na Rede Bandeirante de TV

Acender a Luz


Quando os jesuítas começaram a sua missão em algumas regiões do extremo oriente, como era de costume, eles tentavam converter o máximo possível de pessoas ao cristianismo.

Certo dia, um Jesuíta começou a pregar na Índia, fazendo seu sermão habitual. Ele afirmava que todos deviam seguir o cristianismo, pois só assim Deus iria nos ajudar e nos dar a graça divina.

Um indiano, praticante de sadhana (exercícios espirituais) acompanhava todo o discurso do jesuíta atentamente. O Jesuíta olhou para ele e disse:

- Você! Que parece estar prestando muita atenção no que eu digo. Chegou a hora de receber a graça de Deus e se converter ao cristianismo.

O indiano olhou para o missionário e disse:

- Pelo que observo, acho que essa é a principal diferença entre as religiões ocidentais cristãs e as filosofias do oriente.

- Qual é a diferença? Perguntou o Jesuíta.

O indiano respondeu:

- A grande diferença é simples: No cristianismo vocês acreditam que Jesus ou Deus virão nos ajudar, nos carregar no colo ou nos conceder alguma graça. O céu virá a Terra para nos dar algo, basta acreditar. Nós somos o contrário: acreditamos que quanto menos suportes, muletas e refúgios tivermos, melhor estaremos. Em nossas práticas, o objetivo é renunciar a tudo o que nos prende, não cultivar expectativas de nada nem de ninguém, e assim nos desnudar de todos os apegos, ilusões e correntes. Dessa forma, quando alguém se desfaz de tudo e só sobra ele mesmo, em estado puro, nossa essência começa a brilhar. É a diferença entre receber a luz ou acender a sua própria luz. Embora em algumas raras situações seja bom receber a luz, nós acreditamos em acender a nossa luminosidade interior, e não recebê-la de fora.

Autor: Hugo Lapa

sábado, 1 de junho de 2013

SEGURANDO UM AO OUTRO




A sobrecarregada enfermeira viu o jovem entrar no quarto e, inclinando-se, disse alto ao idoso paciente, - Seu filho está aqui.

Com grande esforço, ele abriu os olhos e, a seguir, fechou-os outra vez.
O jovem apertou a envelhecida mão e sentou-se ao lado da cama.
Por toda a noite, ficou sentado ali, segurando a mão e sussurrando palavras de conforto ao velho homem.

À luz da manhã, o paciente tinha morrido. Em instantes, a equipe de funcionários do hospital encheu o quarto para desligar as máquinas e remover as agulhas. A enfermeira aproximou-se do jovem e começou a oferecer-lhe condolências, mas ele a interrompeu.
- Quem era esse homem? Perguntou.

Assustada, a enfermeira respondeu,
- Eu achei que era seu pai!
- Não. Não era meu pai, - respondeu o jovem - Eu nunca o vi antes em minha vida.
- Então, porque você não falou nada quando lhe anunciei para ele?
- Eu percebi que ele precisava do filho e o filho não estava aqui. -
O jovem explicou - E como ele estava por demais doente para
reconhecer que eu não era seu filho, eu vi que ele precisava de mim.

Madre Teresa costumava nos lembrar que ninguém tem que morrer sozinho. Do mesmo modo, ninguém deve se afligir sozinho ou chorar sozinho. Ou rir sozinho ou celebrar sozinho.

Nós fomos feitos para viajar de mãos dadas através da jornada da vida. Há alguém pronto para segurar a sua mão hoje. E há alguém esperando que você segure a dele. 


do blog: http://associacaoespiritafraternidade.blogspot.com.br/

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Bom senso...


Não se detenha em desvendar mistérios.....há verdades que ainda não somos capazes de entender.... apenas siga o que diz o coração, mas nunca se esqueça de levar o cérebro junto......rsrsrsss

Elzinha Coelho

domingo, 28 de abril de 2013

Fato


A lei da mente é implacável.

O que você pensa, você cria,

O que você sente, você atrai,

O que você acredita torna-se

 REALIDADE.


BUDA