Os homens acolhem as ilusões em seus corações e depois choram, desconsolados com as consequências desastrosas de suas ações fantasiosas.
Há certas pessoas que nem mesmo sabem fazer algo direito.
Suas ações são tão equivocadas que mais parecem simulacros de ação.
São fantasmas de si mesmas.
São fatiadas o tempo inteiro pelo próprio ego, que as aprisiona às ilusões sensoriais e as arremete de encontro ao reino fantástico de Maya*.
Os homens transitam pela existência cheios de sonhos e quimeras distantes, deixando, com isso, de perceber a clara realidade da vida, que os chama a todo instante para o justo aprendizado.
Passam várias vidas assim, permeados pela ilusão do sentir e com as inexoráveis repercussões cármicas**, açoitando-lhes os caminhos.
Buscam a fantasia, mas acabam encontrando a dor.
Consomem o tempo com futilidades e acabam perdendo o tempo certo de viver e aprender. São escravos das sensações, sendo facilmente condicionados pelo ambiente cultural em que foram inseridos.
São apegados a pessoas, objetos e situações, esquecendo-se de que tudo é transitório e que a morte um dia vai arrebatar-lhes tudo, exceto o próprio nível de consciência, arrastando-os para planos espirituais que não admitem nenhum apego aos condicionamentos ilusórios.
- Os Iniciados*** -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - Texto extraído do livro "Viagem Espiritual - Vol. 3" - Editora Universalista.)
- Notas:
* Maya - do sânscrito - ilusão; tudo aquilo que é mutável, que está sujeito à transformação por diferenciação.
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